Estudo de satisfação da DGS
O “Estudo de Satisfação dos Utentes 2015”, o primeiro realizado pela Direção-Geral da Saúde, revela que cerca de 91% da população residente em Portugal sentiu-se “bem atendida” pelos profissionais de saúde e 74% dos portugueses consideram que o seu problema de saúde foi devidamente resolvido.
Os dados agora apresentados – e que resultam de uma amostra de 2.300 entrevistas realizadas pela Eurosondagem junto da população residente em Portugal Continental, entre 10 de fevereiro e 13 de março – revelam que, no geral, os portugueses consideram a sua saúde “boa” e “razoável”.
No último ano, a grande maioria da população inquirida residente em Portugal recorreu aos serviços públicos de saúde (75%), com 56% a deslocarem-se ao centro de saúde e 19% a um hospital público, o que representa a manutenção do SNS como a parcela mais procurada do sistema de saúde. O tempo despendido pelo médico satisfez 87,4% dos inquiridos, valor que compara favoravelmente com os dados disponibilizados pela OCDE onde a média foi de 87,1%, tendo a República Checa atingido o valor mais elevado na escala (97,2%) e a Suécia o mais baixo (74%).
Cerca de 89% dos utentes consideram que o médico lhes deu oportunidade de esclarecer as suas dúvidas e 94% referem que as indicações dadas foram claras, valor acima da média registada no conjunto dos 14 países da OCDE. Cerca de 87% dos inquiridos consideraram que o médico os envolveu nas decisões sobre os cuidados de saúde e os tratamentos. A nota mais negativa diz respeito ao tempo de espera pelas consultas de especialidade e no próprio dia da consulta. Mais de metade dos inquiridos referiu esperar cerca de uma hora.