Política de saúde

APMGF e USF-AN colaboram em áreas críticas para o desenvolvimento dos CSP

Reunião das duas direções nacionais em Coimbra

Representantes das direções nacionais da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) estiveram reunidos num encontro, realizado em Coimbra, no qual debateram estratégias comuns de defesa da qualidade dos cuidados de saúde primários no país.

A reunião foi considerada por ambas as partes como muito produtiva e dela surgiram vários eixos estratégicos que as duas entidades pretendem desenvolver em conjunto, desde logo uma aposta na validação e aplicação da nova métrica das listas de utentes com unidades ponderadas ajustadas ao contexto, com o compromisso de incluir no esforço de ajustamento as funções diferenciadas das categorias de assistente graduado e assistente graduado sénior.

As associações concordaram também em juntar forças para influenciar os parceiros sociais e políticos, a começar pelos partidos políticos e sindicatos médicos, na defesa da marca USF e no fim das quotas para modelo B, objetivo perfeitamente consubstanciado pela «Avaliação de custos-consequências das USF B e UCSP» desenvolvida pela Coordenação Nacional para a Reforma do SNS na área dos Cuidados de Saúde Primários. Ficou ainda determinado que as entidades irão desenvolver um movimento nacional em defesa das USF, com um petição online a enviar mais tarde para a Assembleia da República e com uma campanha pública nacional de sensibilização em larga escala.

De acordo com o presidente da USF-AN, João Rodrigues, é igualmente fundamental “aproveitar a janela de oportunidade de 2018-22 de renovação de médicos de família (aproximadamente 2000) para criar condições para a criação de novas USF, devendo para isso, apostar-se numa política de recursos humanos qualificada e com concursos nos devidos tempos, incluindo o da mobilidade com o objetivo major de constituir USF”.

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