APMGF atrai visitantes de todo o mundo para Lisboa
De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), João Sequeira Carlos, a promoção desenvolvida em torno da Conferência WONCA 2014 (agendada para Lisboa) durante a conferência europeia e mundial da WONCA deste ano, em Praga, não poderia ter corrido melhor, na medida em que permitiu aos promotores do evento conhecer, face a face, médicos de todo o mundo. Sobretudo clínicos gerais/médicos de família que trabalham fora do Velho Continente e que, de outra forma, dificilmente estariam ao alcance das diligências e da comunicação da APMGF. “A promoção da WONCA Lisboa 2014, feita aqui, tem um enorme impacto. As pessoas que estão em Praga são potenciais participantes do Congresso de Lisboa.
Esta é, portanto, uma oportunidade única para divulgar num palco mundial a nossa conferência da WONCA Europa”, explica o presidente da APMGF. Na perspetiva de João Sequeira Carlos, a atração revelada pela iniciativa lisboeta parece ser transversal a todas as origens e nacionalidades: “colegas de todo o mundo estão a revelar grande interesse em participar no nosso congresso”.
Para o líder associativo, torna-se óbvio que o próprio lema escolhido para o congresso (evocativo de explorações audazes e descobertas universais) força a APMGF a ir mais além: “faz todo o sentido, no nosso entendimento, tentar encontrar novas rotas para a Medicina Geral e Familiar, num trabalho de cooperação internacional que não se confina às fronteiras nacionais e europeias”.
Ainda segundo o mesmo dirigente, a APMGF tem conseguido por estes dias chegar a redes de médicos que até agora desconheciam as propostas associadas à WONCA Lisboa 2014: “para além dos colegas brasileiros – com os quais praticamente jogamos em casa – tivemos oportunidade de contatar com colegas de outras nações e comunidades médicas, como a americana e a canadiana, que se mostraram inclusive empenhadas em participar no programa científico, submetendo abstracts e comunicações livres, ou organizando workshops”. Até sociedades médicas e clínicos de latitudes insuspeitas (Austrália, Nova Zelândia, China e demais países da Região Ásia/Pacífico) parecem inclinados a colocar Lisboa na sua agenda.