Gerais

Já há orientações concretas sobre o exame final do Internato

14º ENIJMF

Os internos de MGF estão inquietos com o novo modelo de exame final do Internato que irá ser posto em prática já em 2016. A sessão do 14º ENIJMF sobre a avaliação final do Internato, moderada por Ana Nunes Barata e Tiago Maricoto, internos do 4º ano de MGF, Maria da Luz Loureiro, coordenadora do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar da Zona Norte, e José Maria Silva Henriques, presidente do Colégio de MGF da Ordem dos Médicos, permitiu conhecer alguns dados concretos sobre esta matéria.
 
De acordo com o presidente do Colégio de MGF e coordenador da comissão para a elaboração do teste nacional de escolha múltipla, esta prova teórica será testada em janeiro de 2016, com a colaboração voluntária de internos de todas as regiões do país que vão fazer o exame final em outubro de 2015.

     

O Colégio aponta para um teste de escolha múltipla com cerca de 100 perguntas em dez áreas diferentes de abrangência prática da Medicina Geral e Familiar: hipertensão, saúde materna, diabetes, etc. No que se refere à prova prática, será sorteado um caso clínico entre três. Há quem proponha a realização de Objective Structured Clinical Examination (OSCE). Contudo, o Colégio de MGF defende apenas a discussão de casos clínicos. No que se refere à bibliografia, José Maria Silva Henriques esclarece que é a mesma que se encontra indicada nas cadernetas de estágio das Coordenações do Internato.

 
Quanto à prova curricular, o Colégio aponta para um número máximo de 80 páginas, mas ainda vai pedir a opinião das coordenações do Internato, da Associação de Docentes e Orientadores de MGF (ADSO) e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Neste domínio, Maria da Luz Loureiro propôs um compromisso, entre as Coordenações do Internato e o Colégio de MGF da OM, no sentido de ser mantida, em 2016, a atual grelha de avaliação curricular.
 
“Foi com essa grelha curricular que os internos trabalharam até agora e 2016 está à porta”, explica José Maria Silva Henriques. “Não somos extremistas, nem queremos prejudicar ninguém, pelo que é razoável manter a grelha atual”. Contudo, esta terá de ser alterada já em 2017.

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