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Paulo Macedo defende acordo de sustentabilidade

35 anos do SNS

“Deve haver um acordo explícito no sentido de assegurar às próximas gerações a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, que considero tão importante como a Segurança Social”, declarou ao nosso portal o ministro da Saúde, Paulo Macedo, à margem das comemorações dos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, que decorreram hoje no auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Essa mesma ideia foi defendida pelo “pai” do SNS, António Arnaut, que considerou como um bom augúrio o facto de o atual governo PSD/CDS assinalar o 35º aniversário do SNS, já que desta forma reconhece que o Serviço Nacional de Saúde foi uma grande conquista social, o maior sucesso da democracia portuguesa.


   


“Tenho divergido em muitas coisas com o ministro da Saúde, mas estou de acordo com ele quando diz que há um grande consenso nacional e que é possível um pacto social sobre o SNS. Há 35 anos que defendo isso”, salientou o antigo ministro de Mário Soares.

Sobre os cuidados de saúde primários (CSP) em concreto – que estiveram em foco numa sessão moderada pela ex-ministra da saúde Ana Jorge, com a participação de Luís Pisco, Manuel Oliveira e Pedro Beja Afonso – Paulo Macedo sublinhou que o executivo do PSD/CDS prosseguiu com a reforma dos CSP “quando é típico dos governos acabarem com a reforma que está em curso e ficarem a meio de outra que não é nada”.


     


De acordo com o titular da pasta da Saúde a reforma está a ter ajustamentos e um ritmo consentâneo com as possibilidades do país “mas toda a gente reconhece que os cuidados de saúde primários são a base do sistema de saúde”. Portanto, “iremos continuar a trabalhar para disponibilizar mais médicos aos utentes que não têm médico atribuído. A base terá de ser sempre, obviamente, os especialistas de Medicina Geral e Familiar”, garantiu.

No que se refere à abertura de unidades de saúde familiar, Paulo Macedo enfatizou que “durante esta crise absolutamente excecional abrimos um número muito significativo de novas USF, quer tipo A, quer B”. E concluiu as suas declarações ao nosso portal sublinhando a necessidade de “trabalhar com os profissionais e com todas as entidades relevantes do setor para sabermos de que forma iremos conseguir dar um médico de família a todos os portugueses neste período”.

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