Estudo da ERS comprova:
De acordo com um estudo sobre as Unidades de Saúde Familiar (USF) e as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) realizado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), desenvolvido após solicitação direta do Ministério de Saúde, as USF modelo B revelam um maior nível de eficiência económica, assistencial e de acesso, face às USF modelo A e às UCSP.
Os autores do levantamento asseguram que “os principais resultados do estudo indiciam um melhor desempenho por parte das USF modelo B na maioria dos indicadores considerados, possivelmente associado ao regime de incentivos financeiros aos profissionais dessas unidades funcionais, incentivos que não se encontram previstos nas USF modelo A e nas UCSP”.
No que respeita à despesa média com medicamentos e MCDT prescritos, por utente utilizador, o estudo aferiu que as “USF de modelo B exibiram um melhor desempenho (despesa mais baixa), seguidas pelas USF modelo A”.
Já no âmbito do acesso a cuidados, é importante referir que as “USF de modelo B são tendencialmente as mais eficientes na realização de consultas face ao número de utentes inscritos”. Mais, os autores descobriram que “entre 2012 e 2014, as USF de modelo B apresentaram taxas de utilização de consultas médicas e de enfermagem, de domicílios médicos e de enfermagem e taxa média de utilização de consultas de planeamento familiar superiores às restantes unidades funcionais”.
Até na dimensão preventiva o modelo B parece superiorizar-se, com o estudo da ERS a revelar que “nos indicadores relativos a cuidados de saúde de prevenção (indicadores de vigilância oncológica, de rastreio e de plano de vacinação) e a prevalência de doenças, as USF de modelo B exibiram um melhor desempenho, seguidas pelas USF de modelo A”.
Pode consultar o estudo da ERS na íntegra, através deste link.