Convenção Nacional da Saúde
O
Presidente da República defendeu no arranque da Convenção Nacional
da Saúde que Portugal deve ter uma Lei de Bases da Saúde com
princípios claros, mas flexível quanto a orgânicas e estruturas, e
apostar num “equilíbrio virtuoso” entre público, privado e
social. Marcelo Rebelo de Sousa presidiu, na Culturgest, à sessão
solene de abertura da iniciativa, cujo tema é «A agenda da saúde
para a próxima década».
Na
sua intervenção, o ministro da Saúde enalteceu a iniciativa, pela
oportunidade que cria ao debate de ideias e de construção de
conclusões partilhadas. Adalberto Campos Fernandes referiu que “não
é demais sublinhar o trabalho feito até agora no nosso país na
área da saúde, reconhecido por vários estudos internacionais, como
por exemplo o relatório da OCDE «Health at a Glance, 2017»”.
Ainda segundo o governante, Portugal afirma a sua liderança na
Europa em áreas tão distintas como o controlo das doenças
transmissíveis, a inovação científica ou a transformação
digital na saúde.
Já
Rui Rio, líder do PSD, disse no decurso desta convenção que o
sociais-democratas estão disponíveis para discutir com os outros
partidos a reforma do SNS, garantindo que este deve ser um sistema
onde convivem harmoniosamente os sectores público, privado e social.
Cerca
de 90 instituições da saúde participam na Convenção Nacional que
decorre nos dias 7 e 8 de junho, em Lisboa, com o objetivo de
promover um largo debate nacional sobre o presente e o futuro da
Saúde em Portugal e contribuir para alcançar um pacto para a Saúde.