Concurso para recém-especialistas
Um total de 86 vagas colocadas no concurso de ingresso para recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) na última semana ficaram por preencher (uma na Região Centro, 65 em Lisboa e Vale do Tejo – LVT, 18 no Alentejo e 2 no Algarve). Ainda assim, a taxa de ocupação de vagas foi superior à verificada no concurso de 2017, mas subiu apenas de 75% para 77%. Contudo, foram escolhidas mais vagas: de 237 em 2017 passou-se para 292 em 2018, o que significa um aumento de 23%. No final, foram preenchidas 292 das 378 postas a concurso, num procedimento que ficou concluído um mês mais cedo do que no ano transato.
De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Rui Nogueira, os números finais deste concurso deixam perceber uma realidade em mutação: “encontramos hoje apenas problemas em algumas unidades de saúde muito localizadas. Interessa concentrar a atenção nas assimetrias, que geram iniquidades ainda preocupantes nalgumas unidades de saúde, onde um terço ou metade da população inscrita não tem médico de família. A cobertura universal está quase a ser atingida em Portugal. Importa agora vencer os problemas pontuais”.