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Quase duas centenas de inscrições e temas quentes na agenda

5º Encontro de Médicos de Família do Algarve

O 5º Encontro de Médicos de Família do Algarve, realizado nos dias 25 e 26 de outubro em Vilamoura, registou 190 participantes inscritos. A maioria oriunda do Algarve, embora com uma fatia já considerável de clínicos provenientes de outras geografias. O evento contou igualmente com um número substancial de trabalhos de autores que trabalham fora da região algarvia, facto que demonstra a capacidade da iniciativa extravasar as fronteiras do distrito de Faro.

“Recebemos nesta edição mais posters e comunicações orais da Região Norte e da área de Lisboa, por exemplo, para além de termos tido a presença de muitos internos de outras partes do país”, assegura Daniela Emílio, delegada distrital da APMGF em Faro e membro da comissão organizadora. Esta dirigente mostra-se também satisfeita com o nível de envolvimento das pessoas: “este ano observámos um público muito participativo em todas as sessões, com muitas delas a prolongarem-se para além do tempo definido. Para tal julgo que contribuiu, em grande medida, a dinâmica que temos procurado manter de juntar um especialista em MGF e um colega de outra especialidade médica, ou em algumas sessões dois colegas de MGF vindos de realidades distintas”. Daniela Emílio acrescenta que apesar de alguns temas escolhidos para as sessões serem, à partida, mais polémicos do que outros (como sucedeu com as urgências pediátricas), “todos geraram um número significativo de perguntas, com uma enorme proximidade entre audiência e preletores e facilidade para se interromper a sessão, colocar novas questões a manter o debate aceso, o que foi muito bom”.

O encontro encerrou com um workshop dedicado à metodologia Balint, que conheceu uma excelente adesão, como explica Daniela Emílio: “neste momento não existe um Grupo Balint organizado no Algarve. Alguns dos colegas mais jovens já me haviam transmitido, inclusive, a vontade de iniciar um grupo na nossa região, pelo que nada melhor do que trazer colegas que pertencem a grupos já formados nas zonas do Porto e de Lisboa para percebermos melhor o que é esta metodologia. Se até agora já existia a curiosidade e a ideia de avançar com um Grupo Balint Algarvio, depois desta experiência e deste workshop penso que as sementes estão lançadas. Ficámos até com os contactos necessários para mais tarde solicitar todo o apoio da Associação Portuguesa de Grupos Balint com vista a iniciar um grupo no Algarve”.




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