O especialista principal do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para resposta e operações de emergência, Sergio Brusin, garantiu em entrevista à Agência Lusa que o baixo número de doentes com COVID-19 em Portugal comparativamente a outros países resulta da “intervenção precoce” das autoridades e da reduzida importação de casos do estrangeiro.
Uma das justificações é “a implementação atempada de medidas, que é algo que pode diminuir bastante a propagação”, destaca o perito, um dos mais experientes daquele organismo da União Europeia. Outra causa para o sucesso português pode passar, ainda segundo o mesmo interlocutor, pelo facto de “ter havido menos introdução [de casos do] exterior, como aconteceu na Grécia, por exemplo”.
Questionado pela Lusa se o Velho Continente, na sua globalidade, demorou a agir, Sergio Brusin garantiu que “a resposta dada foi sempre razoável e proporcional ao conhecimento disponível”, visto que “havia muito pouca informação de início”.