O número de vacinas administradas em maio caiu mais de 40% em comparação com o mesmo mês de 2019, fixando-se em 300.693, segundo os dados do Portal do SNS. Os dados, atualizados até ao passado dia 27, indicam que em maio de 2019 tinham sido administradas 519.234 vacinas. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) foi a que registou maior número de vacinas administradas (111.262), seguida pela ARS Norte (111.013), ARS Centro (49.285), ARS Algarve (15.054) e ARS Alentejo (14.079). Comparando com o mês de abril (395.416), em maio o número de vacinas administradas caiu quase 24%.
As autoridades de saúde já tinham alertado para a importância de não descurar o Programa Nacional de Vacinação (PNV), sobretudo em fase pandémica, lembrando que as vacinas previstas para o primeiro ano de vida conferem proteção contra onze doenças potencialmente graves.
É importante recordar que o relatório do Programa Nacional de Vacinação (PNV), que avalia o cumprimento do PNV em 2019, garante que aos 13 meses de idade 14% das crianças ainda não tinham iniciado a vacinação contra o sarampo nem contra a doença invasiva meningocócica do grupo C, que devem ser administradas aos 12 meses.
Por seu turno, a Organização Mundial da Saúde tem vindo a lançar alertas sobre o facto de campanhas de vacinação não deverem ser postas em risco pela pandemia de COVID-19, sublinhando que doenças como a poliomielite ou o sarampo podem ressurgir a nível internacional.