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Governo avança para recolhimento cívico em áreas problemáticas da Grande Lisboa

O governo decidiu decretar recolher domiciliário cívico em 19 freguesias da região da Grande Lisboa que permanecem em estado de calamidade, face à situação de risco acrescido por contágio pelo SARS-COV-2.

Em causa a totalidade das freguesias dos concelhos da Amadora (Mina de Água, Águas Livres, Encosta do Sol, Venda Nova, Falagueira, Alfragide e Venteira) e Odivelas (União de Freguesias Pontinha e Famões, União de Freguesias Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto e União de Freguesias Ramada e Caneças), bem como seis freguesias do concelho de Sintra (Queluz/Belas, Massamá/Monte-Abraão, Agualva/Mira Sintra, Algueirão/Mem Martins, Cacém/São Marcos e Rio de Mouro), uma de Lisboa (Santa Clara) e duas de Loures (Uniões de Freguesia Sacavém/Prior Velho e Camarate/Unhos e Apelação). Para além do recolher domiciliário (que apenas pode ser quebrado por razões de força maior, como deslocações para o trabalho, para apoio a familiares, prática de exercício físico ou realização de compras, por exemplo), estão proibidos nestas áreas geográficas ajuntamentos com mais de cinco pessoas e a realização de feiras de rua.

A medida foi anunciada hoje (25 de junho) após a reunião do Conselho de Ministros. Em toda a Grande Lisboa (excetuando as freguesias já referidas) aplica-se o estado de contingência (que interdita reuniões com mais de 10 pessoas em espaços públicos e restrições de atividades comerciais a partir das 20h00) e no resto do país passa a vigorar o estado de alerta, com medidas menos drásticas na limitação de direitos (ajuntamentos podem chegar às 20 pessoas) e sem restrições a atividades económicas e comerciais.

É essencial fazer este esforço acrescido. A COVID-19 não desapareceu e não desaparecerá até que exista um medicamento ou uma vacina e que todos estejamos vacinados. Por isso, a única forma de controlar esta pandemia é fazer aquilo que fizemos muito bem durante o estado de emergência, mantermo-nos em casa sempre que possível, manter sempre a distância física dos outros e as normas de proteção e higiene. E nestes locais onde se regista uma maior resistência do vírus à quebra da contaminação, tem de existir um dever acrescido de responsabilidade por parte de todos nós”, garantiu António Costa aos jornalistas, no final da reunião do Conselho de Ministros.

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