Os resultados preliminares do estudo internacional inSIGHT (International Survey evaluating the Impact of COVID-19 on the adoption of diGital Technologies in primary care), desenvolvido pelo Imperial College of London (ICL) e coordenado pela portuguesa Ana Luísa Neves (investigadora do ICL e CINTESIS e professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto), mostram que o recurso a novas tecnologias no CSP durante o período pandémico terá, de acordo com uma percentagem significativa dos médicos de família, tido um efeito positivo na redução global do risco de transmissão de COVID-19 (89,6%), na monitorização de doentes infetados (81,2%), na prestação de cuidados preventivos (81,2%) e no follow-up de doenças crónicas (69,8%).
Em contraposição, 61% dos participantes referem o uso destas tecnologias acentuou desigualdades de acesso a cuidados de saúde, a mesma percentagem que indicou um efeito negativo na avaliação do bem-estar emocional do doente. Os resultados preliminares deste projeto dizem respeito a informação colhida junto de aproximadamente 1500 médicos de família, com o apoio de dezenas de organizações parceiras na Europa, América do Norte, América do Sul e Oceânia.
Pode consultar mais informação sobre o projeto inSIGHT neste link.