O Movimento Vasco da Gama (MVdG), grupo que representa os internos de Medicina Geral e Familiar (MGF) e jovens médicos de família no seio da organização europeia de médicos de família (WONCA Europe), divulgou um comunicado no qual repudia as afirmações feitas pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que defendeu numa entrevista ao Diário de Notícias o potencial encurtamento da formação pós-graduada dos especialistas em MGF no nosso país. Assim, o MVdG aconselha Manuel Heitor “e o governo no qual serve, a ouvirem e confiarem na Ordem dos Médicos e em todas as associações e entidades sindicais que representam os profissionais médicos portugueses”.
Para os dirigentes do MVdG, “sugerir que a formação dos médicos de família é menos importante e menos rigorosa do que a de outras especialidades é insultuoso e enganador. É igualmente perigoso comparar de forma simplista a duração de diversos programas de formação sem considerar os seus pormenores e estruturas, as infraestruturas em sentido mais lato e as necessidades específicas dos países e das suas comunidades”.