MF devem aumentar capacidades na área da Saúde Mental na era de todas as ansiedades

Na manhã do dia 31 de março o 39º Encontro Nacional de MGF oferecerá aos participantes a oportunidade de melhorar competências na área crítica da Saúde Mental, através da sessão «Hot Topics Saúde Mental», um dos seis temas escolhidos em votação pelos associados da APMGF para o programa do evento. A sessão será organizada com o contributo do Grupo de Estudos de Saúde Mental (GESM) da APMGF e estará dividida em três partes. A primeira será dedicada ao tema da promoção da Saúde Mental e prevenção da doença no século XXI, com intervenção a cargo de Nuno Florêncio, coordenador do GESM, especialista de MGF na Clínica da Amadora – Hospital da Luz e formador em grupanálise. O segundo segmento da mesa-redonda procurará fazer a atualização sobre abordagem da ansiedade em crianças e adolescentes, com a ajuda de Mariana Ribeiro, membro do GESM e médica do 2º ano do Internato de MGF na UCSP S. Mamede – ACeS Matosinhos. A terceira e última parte será conduzida por Margarida Sousa Silva, membro do GESM e médica do 4º ano do Internato de MGF na USF Cruzeiro (ACeS Loures/Odivelas), que aflorará o tema «Saúde Mental e COVID-19 e Saúde Mental em contexto de conflito».

De acordo com Nuno Florêncio, a circunstância da Saúde Mental ter sido um dos tópicos escolhidos pelos sócios da APMGF para debater em Aveiro explica-se não só por se tratar de uma dimensão que merece ser explorada, do ponto de vista clínico, mas também devido a transformações substanciais no paradigma civilizacional: “a Saúde Mental sempre se bateu para se conseguir afirmar no contexto da Medicina e tem sido uma espécie de parente pobre no âmbito dos cuidados de saúde. Por outro lado, existem evidentes carências de formação nesta área entre os profissionais, agravadas pela pouca oferta formativa. Mas recentemente a pandemia acabou por trazer a Saúde Mental para a ordem do dia e todos nós sentimos o impacto do isolamento e do confinamento, bem como das transformações sociais e necessidades em saúde que geraram”.

Para o coordenador do GESM, seria excelente que os participantes do Encontro Nacional “ficassem com um pouco mais de curiosidade sobre estas matérias e mais interesse em aprofundarem conhecimentos na área da Saúde Mental”, após o fecho desta mesa-redonda, que promete ser eminentemente prática.

 

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