O presidente da APMGF, Nuno Jacinto, afirmou à RTP que a opção encontrada pelo Governo e Ministério da Saúde de recrutar médicos indiferenciados para atender populações a descoberto nos cuidados de saúde primários “é uma solução inaceitável, uma vergonha e um desrespeito”. As críticas surgem na sequência da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2022, o qual possibilita a entrega de listas de utentes a médicos sem a especialidade de MGF que venham a ser contratados no âmbito de um regime excecional para os ACeS cuja taxa de cobertura de médico de família seja inferior à média nacional.