O final de Junho trouxe vigílias à Região Centro do país, em protesto pela reduzida oferta de vagas para a integração de recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) naquela região do país verificada no último concurso de colocação, numa altura em que se antecipa uma vaga de aposentações de colegas mais velhos, que deixará mais portugueses sem apoio de uma equipa de saúde familiar a breve trecho.
Em Leiria, a vigília para que “Todos os utentes tenham médico de família”, foi realizada ontem (30 de junho) na Praça Rodrigues Lobo e juntou perto de 40 pessoas, maioritariamente médicos internos e recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar. Os autores da vigília foram também apoiados por médicos especialistas de MGF e dos cuidados de saúde hospitalares, vogais do Conselho Clínico e de Saúde do ACeS Pinhal Litoral, deputadas da Assembleia Municipal de Leiria, alunos de Medicina, representantes de associações de utentes e alguns utentes. Participou igualmente na vigília Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. A ação de protesto contra a baixa disponibilidade de vagas para a MGF na região teve a duração de cerca de uma hora e foi coberta mediaticamente por vários órgãos de imprensa.
Já em Viseu, foram perto de 70 pessoas, segundo o relatório da PSP, que se congregaram na Praça da República, para uma iniciativa que durou cerca de hora e meia.Tal como sucedeu em Leiria, os manifestantes contaram com o apoio no local do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, mas também de muitos médicos especialistas, internos e utentes, fazendo ouvir as suas reivindicações em frente das câmaras, microfones e gravadores de órgãos de comunicação regionais e nacionais.