Já se inscreveu no I Encontro de Grupos de Estudos da APMGF? Esta é a primeira edição da iniciativa e irá realizar-se na Marinha Grande, entre 16 e 18 de novembro. É uma oportunidade imperdível para beneficiar da oferta formativa proporcionada por doze grupos de estudos da APMGF, que cobrem uma vasta área de conhecimento científico e clínico.
Entre eles encontra-se o Grupo de Estudos em Diabetologia (GED), que prepara várias ações de formação, como descreve Ângela Neves, membro da comissão coordenadora do GED e médica de família na USF Araceti: “esperamos que os colegas se juntem a nós em novembro. O GED desenvolveu vários espaços de formação com muito carinho e que julgo serão do interesse geral. Começaremos pela diabetes na gravidez, mas falaremos também das complicações oftalmológicas na diabetes, das alterações no pé, bem como do tratamento específico da pessoa com diabetes, das suas particularidades e da nossa visão holística dessa pessoa que vai além de uma abordagem centrada na doença”.
O grupo vai igualmente realizar um workshop de insulinoterapia, “algo sempre muito útil e procurado, já que abarca uma componente relativamente à qual muitos profissionais e doentes ainda conservam alguns receios. Trata-se de um workshop que procurará reduzir estes temores da parte dos médicos, ao mesmo tempo que lhes oferece ferramentas para ajudarem os utentes a gerirem tal insegurança”, declara Ângela Neves.
O GED decidiu também estabelecer parcerias com outros grupos de estudos da APMGF, nomeadamente uma sessão em conjunto com o Grupo de Estudos de Doenças Cardiovasculares, para analisar questões como a interrelação entre a doença cardiovascular, a diabetes, a obesidade e a doença renal crónica. Em realce estarão ainda temas como a diabetes digital e a dissecação dos mais recentes «hot topics» em Diabetologia.
Para a membro da comissão coordenadora do GED, este Encontro de Grupos de Estudos da APMGF representa uma “mais-valia, já que possibilita que todos os colegas partilhem o mesmo espaço e interajam entre si, aflorando questões ligadas aos interesses particulares de cada mas que, muitas vezes, também impactam outras áreas de atuação do médico de família. De facto, estamos todos interligados nas nossas esferas de intervenção e por isso é que somos todos MGF!”.
