Bruno Silva Santos

Bruno Silva Santos é Vice-Diretor do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) e Professor Associado com Agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), onde é membro efetivo do Conselho Científico e dirige a área disciplinar de Imuno-Oncologia. O seu grupo de investigação no iMM dedica-se ao estudo dos mecanismos moleculares de diferenciação dos linfócitos T e de reconhecimento de células tumorais; e à translação deste conhecimento para desenvolvimento de novas imunoterapias para o cancro. É membro honorário da European Academy of Tumor Immunology e o seu trabalho na imunologia tumoral foi reconhecido com o Prémio Pfizer em Investigação Clínica em 2009; o 2º Prémio BIAL de Medicina 2016; o Prémio Janssen de Inovação 2018; e o Prémio FAZ Ciência/ AstraZeneca 2019. Co-fundou em 2013, e presidiu entre 2013 e 2018, o Conselho Científico da empresa de biotecnologia Lymphact S.A., especializada no desenvolvimento de estratégias imunoterapêuticas para o cancro.

Doutorou-se em Imunologia pelo University College de Londres em 2002, inserido no Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina. Durante os seus 7 anos em Londres, Bruno Silva Santos trabalhou no Cancer Research UK – The London Research Institute (1998-2002) e no King’s College London (2002-2005), onde foi eleito “Young Researcher of the Year” em 2005. Em 2006, aquando do seu regresso a Portugal, Bruno Silva Santos foi galardoado pela European Molecular Biology Organization (EMBO) com uma Installation Grant e, em 2010 foi eleito Young Investigator da EMBO. Ainda em 2010, juntou-se à prestigiada rede de vencedores das Starting Grants do Conselho Europeu de Investigação (ERC-European Research Council), replicando o sucesso em 2015 ao nível da Consolidator Grant (2015-2020). Já publicou mais de 90 artigos científicos nas mais conceituadas revistas científicas internacionais, incluindo a Science, Nature, Nature Immunology e Science Immunology. Em reconhecimento das suas contribuições científicas, em 2019 foi eleito Membro da EMBO.

Luís Graça

Luís Graça é Professor de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e Investigador Principal do grupo de Imunologia Celular do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM, Portugal). É presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, a sociedade médica mais antiga da Europa (fundada em 1822) e ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Imunologia. Formou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa e doutorou-se em Imunologia de Transplante pela Universidade de Oxford, Reino Unido. Durante o seu percurso pós-doutorado desenvolveu a sua investigação, primeiro em Oxford e depois no Institute for Child Health Research, em Perth na Austrália. As suas contribuições científicas mais significativas estão relacionadas com o campo do transplante e da autoimunidade. Luís Graça tem investigado estratégias para ultrapassar a rejeição ao transplante, bem como na indução da tolerância imunológica na autoimunidade e na alergia. Nestes tópicos, tem-se dedicado a compreender a biologia de diferentes tipos de células T reguladoras, nomeadamente as células T foliculares regulatórias – um tipo celular do sistema imunitário que Luís Graça co-descobriu.

Margarida Dias

Margarida Dias é médica especialista em Medicina Geral e Familiar desde 2004, Coordenadora do Centro da Família da Clínica CUF Alvalade e Coordenadora da Região Sul do Grupo de Estudos de Saúde do Idoso da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Desde 2018 colabora também na Consulta de Diabetes do Hospital CUF Descobertas. Detém um Mestrado em Geriatria, pela Universidade de Coimbra, uma Pós-graduação em Gestão para Médicos (Healthcare Management Program – Universidade Católica), e um Curso de Especialização em Geriatria, ministrado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Para além de associada da APMGF, é igualmente membro da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

 

Nuno Jacinto

Nuno Jacinto é especialista em Medicina Geral e Familiar, Médico de Família na USF Salus, em Évora, e numa das suas extensões rurais, Graça do Divor, tendo desempenhado as funções de Coordenador daquela unidade de saúde entre 2017 e 2020. É, atualmente, o Presidente do Conselho Clínico e de Saúde do ACES Alentejo Central e o Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) desde 1 de janeiro de 2021. Antes de assumir a presidência desta organização, integrou a Direcção Nacional do organismo, desde janeiro de 2012. Possui uma Pós-graduação em Administração de Unidades de Saúde pela Universidade de Évora, é Orientador do Internato Médico de Medicina Geral Familiar e Director do «Jornal Médico de Família». Fez parte da Comissão Organizadora e/ou Científica de múltiplos eventos científicos na área da Medicina Geral e Familiar.

Ricardo Mexia

Ricardo Mexia é Médico de Saúde Pública e Epidemiologista. Licenciado em Medicina (2002), pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, concluiu o Mestrado em Saúde Pública (2013) e é graduado do EPIET-European Program for Intervention Epidemiology Training do ECDC (2011). Integra atualmente o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Trabalha principalmente na área das doenças transmissíveis, tendo estado envolvido na investigação e controlo de diversos surtos (incluindo o surto de sarampo de 2016 e de Doença dos Legionários no HSFX em 2017). Detém mais de 30 trabalhos publicados e apresentados em reuniões científicas nacionais e internacionais, nas áreas de vigilância epidemiológica, emergência em Saúde Pública e eventos de massas. É Assistente Convidado no Curso de Mestrado Integrado em Medicina, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (desde 2014) e no Curso de Mestrado Integrado em Medicina e da Licenciatura em Ciências Biomédicas (Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina) da Universidade do Algarve (desde 2015). É atualmente o Presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (desde 2016) e Vice-Presidente da Secção de Controlo de Doença Transmissível da Federação Europeia de Saúde Pública (desde 2019).