Gerais

Arte e Medicina em sincronia

Inauguração do 19º Congresso Europeu de MGF

Trabalho de equipa e esforço integrado. É esse o caminho para a frente, tanto na Arte como na Medicina. Esta foi uma das ideias dominantes da sessão de abertura do 19º Congresso Europeu de Medicina Geral e Familiar – WONCA Europa 2014. Vamos então trabalhar juntos e unir as nossas ideias, durante os próximos dias, de forma a valorizar a Medicina Geral e Familiar…
 
Pouco antes da brilhante conferência de abertura de Joana Carneiro (diretora musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley e maestrina convidada da Orquestra Gulbenkian) e da atuação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, os participantes no 19º Congresso Europeu de Medicina Geral e Familiar foram surpreendidos com um momento artístico (cortesia de acrobatas e de uma acordeonista que também pertence à comissão científica). Seguidamente, os líderes nacionais e internacionais do setor da Saúde, nomeadamente o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e presidente do Congresso, João Sequeira Carlos, e o presidente da WONCA Europa (Job Metsemakers), tomaram da palavra.  

     

João Sequeira Carlos lembrou a importância deste Congresso, que reúne médicos de todas as origens: “na era da comunicação global, reuniões físicas como esta são mais importantes do que nunca”. O presidente do 19º Congresso realçou também o facto da Medicina Geral e Familiar ser o fundamento de todos os sistemas de saúde eficientes: “todos sabemos que quanto mais um sistema de saúde se baseia nos cuidados de saúde primários, melhores resultados obtém”.

Job Metsemakers ficou particularmente surpreendido com a participação da nova geração de médicos de família: “em cerca de 3400 congressistas, mais de mil são internos. Isso é certamente notável!”.

     

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, foi ainda mais entusiástico: “este é um dos melhores momentos da medicina portuguesa”. A cerimónia de abertura passou então a ser conduzida por Joana Carneiro, que de forma teatral chamou o paciente/ compositor Robert Schumann, reencarnado na Orquestra Metropolitana de Lisboa, para “tratar” uma das suas mais extraordinárias obras musicais.

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