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20º Congresso Nacional de MGF e 15º ENIJMF

O 15º Encontro Nacional de Internos e Jovens Médicos de Família (ENIJMF) e o 20º Congresso Nacional de Medicina Geral e Familiar (MGF) estão na reta final de preparação e prometem ser eventos com atrativos para todos os gostos e interesses.

Nas últimas semanas têm vindo a confirmar-se cada vez mais sessões, debates e workshop de grande utilidade científica e sócio-profissional para os médicos de família (MF) e internos da especialidade.

No âmbito do 15º ENIJMF, destaque para a realização do debate “Burocracia em MGF”, programado para a tarde de 30 de setembro e que terá como palestrante Silva Marques. Segundo a moderadora e organizadora do debate, Ana Barata, os objetivos da sessão passam por tentar uma “abordagem de questões burocráticas com que muitas vezes nos deparamos no dia a dia, enquanto médicos de família”. Ana Barata gostaria que fossem afloradas questões fundamentais neste campo, como “os certificados de incapacidade para o trabalho, as declarações de doença e outras, os atestados para a carta de condução, os relatórios médicos referentes a pedido de abonos de segurança social e, eventualmente, problemas mais comuns com seguradoras (preenchimento de relatórios com informação médica, pedidos de informação clínica, etc)”. Durante a sessão deverão ser discutidos casos práticos.

A sessão “Sr. Dr., esqueço-me de tudo!”, dedicada à demência e já integrada no programa do 20º CN (manhã do dia 2 de outubro), passa a ter também a presença confirmada de Maria Assunção Vaz Patto, neurologista do Hospital da Covilhã.

O psiquiatra e coordenador do Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico – CRI de Psiquiatria do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) – João Redondo, irá coordenar o workshop “Fatores de Risco Psicossociais, Stress Ocupacional, Burnout e Violência/Assédio, nos Serviços de Saúde: da leitura e compreensão à prevenção/intervenção”. Este workshop será dominado por uma questão fundamental: numa perspetiva de saúde pública, como prevenir e pensar “soluções” no contexto onde trabalhamos?

João Carlos Ribeiro, professor de Otorrinolaringologia (ORL) na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, coordenará o workshop “ORL em idade pediátrica – abordagem nos CSP”. De acordo com este otorrinolaringologista, “a patologia otorrinolaringológica em idade pediátrica é uma das mais frequentes causas de consultas em CSP”. Sublinha, ainda, a importância de um “esforço adicional de atualização por parte dos clínicos que lidam todos os dias com a patologia ORL em crianças. A preparação deste workshop baseou-se num estudo sobre as causas mais frequentes de referenciação e as dificuldades mais comummente encontradas pelos MF perante problemas do foro da ORL”.

A desabituação tabágica também merecerá a devida atenção no 20º CN, com um workshop coordenado por Luís Rebelo, responsável pela consulta de desabituação tabágica na USF Parque. “Em Portugal, à magnitude do problema de saúde do tabagismo não tem correspondido um programa de ataque que lhe deveria corresponder. A evidência cientifica existe mas pouco a aplicamos. As «culpas» devem ser repartidas por todos os níveis. Tal como no controlo da hipertensão arterial, o MF e as equipas dos cuidados primários são o fator decisivo. Sem nós, é quase impossível obter resultados”, defende Luís Rebelo. Segundo o mesmo responsável, neste workshop os participantes vão debruçar-se “sobre a Terapêutica Cognitivo-Comportamental, assunto muito pouco debatido mas imprescindível para o êxito da intervenção em fumadores”.

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