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Evento alcança uma centena de inscritos e assegura regularidade anual

1ªs Jornadas do GEsPal

A primeira edição das Jornadas do Grupo de Estudos de Cuidados Paliativos (GEsPal) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), realizada a 12 de outubro no Parque Biológico de Gaia, deixou uma marca especial junto da comunidade portuguesa de profissionais de saúde (em particular dos que mais ligados se encontram à prestação de cuidados paliativos), atestada pela centena de inscritos na iniciativa. Este sucesso justifica, desde logo, a decisão de passar a organizar estas jornadas anualmente. Aliás, o GEsPal já se encontra neste momento a reunir ideias e a planear a edição de 2020.

A coordenadora do GEsPal e membro da comissão científica das jornadas, Helena Beça, não podia estar mais satisfeita com o desfecho desta primeira edição: “o balanço é muito positivo. O número de inscritos correspondeu às nossas expectativas, as palestras foram de grande qualidade, proferidas por palestrantes com conhecimentos e capacidades de comunicação de excelência, a assistência, constituída por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, foi muito interessada e participativa”.

Para a coordenadora deste Grupo de Estudos é de realçar, também, o contributo dado à iniciativa por personalidades de relevo no campo dos cuidados paliativos em Portugal, a começar por Edna Gonçalves (presidente da Comissão Nacional dos Cuidados Paliativos). Na perspetiva deste membro da comissão científica das jornadas “todas as sessões foram muito interessantes, enriquecedoras e motivadoras”, no entanto realça “pela sua abrangência, erudição e dimensão ética e humana, a conferência do Dr. António Carneiro sobre «Vulnerabilidade e Responsabilidade na Relação Clínica»”.

Helena Beça sublinha, ainda, que os dois principais objetivos traçados pelo GEsPal com estas jornadas foram alcançados: “divulgar o Grupo e o seu trabalho nos últimos três anos e contribuir para que os cuidados de saúde primários passem a integrar os cuidados paliativos na sua prática clínica e assumam a prestação de ações paliativas, com o devido suporte de equipas diferenciadas”.

Foto: Ana Sofia Carrapa

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