No final da V Cimeira Ibero-americana de Medicina Familiar:
No final da V Cimeira Ibero-americana de Medicina Familiar, iniciativa promovida na cidade de Quito nos dias 11 e 12 de Abril, pela Confederação Ibero-americana de Medicina Familiar, a WONCA (a organização mundial dos médicos de família) e o Ministério da Saúde do Equador, foi aprovada a Carta de Quito, um documento que sintetiza os principais desafios com que se confrontam a Medicina Familiar e os cuidados de saúde primários, no seio do espaço Ibero-americano. A Carta avança, também, com mais de duas dezenas de recomendações formuladas com o intuito de contribuir para o avanço da especialidade.
Segundo a atual presidente da CIMF, a médica de família brasileira Inez Padula, “a Carta de Quito contém elementos estruturais para o trabalho da CIMF e de cada um de nós nos próximos anos, quiçá para toda uma vida”.
Já na perspetiva de Rui Nogueira, vice-presidente para a Região da Península Ibérica da CIMF e vice-presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Carta de Quito “é um documento político importante, por sistematizar em 23 pontos o essencial para o desenvolvimento dos cuidados de saúde primários. Diria que a Carta de Quito tem três eixos fundamentais, a afirmação e sensibilização política da especialidade, a participação comunitária no desenvolvimento dos cuidados de saúde e uma estratégia de formação médica”.
Pode consultar o texto integral da Carta de Quito, na versão original, aqui.